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Ruan Oliveira fala em “fazer história” pelo Corinthians

O meia Ruan Oliveira é uma grata surpresa na temporada do Corinthians. Após passar por três cirurgias de joelho, o jogador se consolidou como titular da equipe e já projeta “fazer história” com a camisa alvinegra.

O jovem de 23 anos chegou ao Corinthians em 2019, emprestado pelo Metropolitano. Após boas atuações pela equipe sub-20, o meia chamou atenção do técnico Tiago Nunes em 2020 e teve suas primeiras oportunidades no profissional, até romper o ligamento do joelho esquerdo.

Um ano depois, prestes a se recuperar, Ruan passou por novo procedimento na região. Já em junho de 2022, o jovem sofreu nova ruptura no ligamento do joelho esquerdo, tendo que renovar seu empréstimo com o Corinthians até 30 de junho deste ano.

Apesar do histórico recente complicado, Ruan Oliveira garantiu que se encontra bem fisicamente para ajudar o Timão. Não por acaso, o atleta participou de seis dos últimos oito jogos da equipe, sendo cinco como titular.

“Tenho me sentido bem, claro que faço todos os trabalhos necessários para não voltar a sentir nada, é algo normal, mas estou bem fisicamente e essa sequência de jogos em tão pouco tempo comprova o meu estado e o quanto me preparei para poder aproveitar essas oportunidades quando elas viessem”, disse o atleta.

Não foi por acaso que Ruan Oliveira ganhou espaço com Luxemburgo no Corinthians. O jogador apresentou bom desempenho nos treinamentos e agradou ao experiente treinador, conhecido por dar oportunidade à atletas jovens

“Foi muito bom poder voltar a jogar e tem sido ótima essa sequência. Eu vinha me preparando para estar pronto quando as oportunidades acontecessem, elas vieram e tenho procurado ajudar da melhor maneira. O ritmo de jogo só viria com as partidas, seja desde o começo ou entrando, e isso aconteceu. Hoje já me sinto muito melhor, tenho a confiança de todo o grupo e também da comissão técnica”, disse o meia que possui dois gols e uma assistência em seis jogos na temporada.

Suas boas performances no dia a dia e nos jogos renderam a Ruan uma extensão de seu vínculo de empréstimo até o final da temporada. O jogador não esconde de ninguém que quer seguir no clube e que se sente muito bem vestindo a camisa do Alvinegro.

“Tivemos a renovação para até o fim do ano e ficamos de conversar mais adiante. Eu deixo isso (ser comprado) para os meus empresários tratarem com o clube e na hora certa sei que vai acontecer. A minha vontade é de ficar e fazer história com essa camisa. Eu me sinto muito bem no Corinthians e vivendo um momento que há muitos anos eu buscava”, comentou Ruan.

Neste sábado, o Corinthians tem um jogo decisivo para o restante da temporada. A equipe comandada por Luxemburgo recebe o América-MG, na Neo Química Arena, em jogo válido pela volta das quartas de final da Copa do Brasil. Não por acaso, Ruan Oliveira considera essa partida como a mais importante de sua carreira como profissional.

“Por ser um mata-mata de uma competição tão importante, creio que seja a (partida) mais especial, sim. Todas têm sua importância, mas quando existe a decisão por uma vaga para uma fase tão decisiva quanto a semifinal, ou quando está em jogo um título, existe sempre uma expectativa maior de todos que participam e de quem acompanha também”, disse.

“O nosso objetivo é esse, de avançar. Sabemos que o América-MG é uma grande equipe, vem mostrando isso nos últimos anos, mas temos que fazer valer o apoio em nossa casa, a nossa crescente nos últimos jogos, buscar a vitória e sair com a classificação”, complementou.

O Corinthians perdeu o jogo de ida por 1 a 0, em Belo Horizonte, e precisa vencer por pelo menos dois gols de diferença para avançar às semifinais do torneio nacional.

A escalação do Timão para o confronto ainda é uma incógnita. Além da indefinição do time titular, Luxa tem variado entre utilizar um esquema com três zagueiros e o tradicional 4-3-3. Ruan entende se sentir à vontade nas duas formações propostas pelo treinador.

“Muda o estilo de jogo da equipe, então acaba que cada jogador também atua de maneira de diferente. Mas tudo é treinado, então cada um sabe o que fazer e como fazer independentemente do sistema. Eu, particularmente, gosto dos dois estilos e consigo fazer as duas funções, até por conta de serem muito semelhantes”, finalizou.

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